(Desastre é pouco e de Belo não tem nada esse Casamento)
Em Presença, acompanhamos uma história sobrenatural filmada inteiramente da perspectiva de um fantasma. A trama acompanha o casal Rebekah (Lucy Liu) e Chris (Chris Sullivan) que se muda para uma nova casa com seus dois filhos Chloe (Callina Liang) e Tyler (Eddy Maday) após uma perda chocante. Em crise, a família busca novos ares numa tentativa de restabelecer a normalidade. O que não esperavam era que o lar já estivesse ocupado e, à medida que enfrentam as dificuldades típicas de uma família com adolescentes, a presença de uma entidade invisível os observa e desenvolve um interesse estranho por Chloe. Os eventos domésticos começam, então, a tomar um rumo sombrio e perturbador. Um exercício fascinante de estilo, Presença explora novas formas de narrativa, mantendo o suspense enquanto adentra o psicológico.
A trilha sonora merece elogios à parte. Soderbergh, conhecido por sua atenção meticulosa ao som em seus filmes, utiliza esses elementos para amplificar a sensação de terror. Em vez de explosões sonoras repentinas, o filme se baseia em ruídos sutis, melodias dissonantes e silêncios carregados que intensificam a sensação de que algo está profundamente errado.
Visualmente é um deleite sombrio caracterizado por cores dessaturadas e uma iluminação naturalista, conferindo ao filme uma estética única dentro do gênero de terror. Os espaços assombrados são retratados com uma beleza fria e inquietante, onde cada sombra e cada ângulo parecem esconder um potencial perigo. Há uma elegância visual que paradoxalmente intensifica a sensação de desconforto e apreensão.
A forma como o longa aborda o sobrenatural é notavelmente contida e eficaz, evitando a exposição excessiva das entidades malignas, preferindo sugerir sua presença através de fenômenos inexplicáveis e das reações aterrorizadas dos personagens.
Essa abordagem minimalista permite que a imaginação do espectador preencha as lacunas, tornando o terror muito mais pessoal. O medo reside no que não vemos claramente, mas sentimos intensamente. Presença é uma reinvenção sofisticada e aterradora do gênero de terror sobrenatural. Não é apenas um filme de terror mas um suspense psicológico.
Sinopse oficial:
Dirigido por Steven Soderbergh cineasta conhecido por sua versatilidade e olhar estilizado, foi criada toda uma onda de curiosidade e expectativa. 'Presença' justifica essa ansiedade a elevando a patamares surpreendentes, demonstrando como a visão única de um diretor talentoso pode revitalizar um gênero familiar, infundindo-o com uma sofisticação e uma tensão palpável que o distinguem de seus antecessores. Soderbergh entrega uma obra-prima do terror psicológico, onde a sutileza do medo se manifesta em cada quadro, cada som e cada silêncio carregado de presságio.
Desde os primeiros momentos, a marca autoral de Soderbergh é inegável. Sua abordagem minimalista e sua predileção por uma cinematografia precisa e atmosférica se encaixam surpreendentemente bem com o universo sobrenatural de 'Presença'. Longe dos sustos fáceis e do gore gratuito, o diretor opta por construir uma atmosfera de crescente apreensão através de planos cuidadosamente compostos, um ritmo narrativo deliberado e um uso inteligente da luz e da sombra. A sensação de que algo sinistro espreita é constante criando um desconforto que aos poucos se instala profundamente no espectador.
As performances do elenco são impecáveis e entregam atuações que equilibram a convicção cética com a crescente angústia diante do inexplicável. A química entre os atores e convincente, transmitindo uma parceria sólida e uma preocupação genuína o que aumenta ainda mais todo o suspense o terror, capturando em tela a aterrorizante a sensação de impotência diante de uma força que transcende a compreensão racional.
Desde os primeiros momentos, a marca autoral de Soderbergh é inegável. Sua abordagem minimalista e sua predileção por uma cinematografia precisa e atmosférica se encaixam surpreendentemente bem com o universo sobrenatural de 'Presença'. Longe dos sustos fáceis e do gore gratuito, o diretor opta por construir uma atmosfera de crescente apreensão através de planos cuidadosamente compostos, um ritmo narrativo deliberado e um uso inteligente da luz e da sombra. A sensação de que algo sinistro espreita é constante criando um desconforto que aos poucos se instala profundamente no espectador.
As performances do elenco são impecáveis e entregam atuações que equilibram a convicção cética com a crescente angústia diante do inexplicável. A química entre os atores e convincente, transmitindo uma parceria sólida e uma preocupação genuína o que aumenta ainda mais todo o suspense o terror, capturando em tela a aterrorizante a sensação de impotência diante de uma força que transcende a compreensão racional.
A forma como o longa aborda o sobrenatural é notavelmente contida e eficaz, evitando a exposição excessiva das entidades malignas, preferindo sugerir sua presença através de fenômenos inexplicáveis e das reações aterrorizadas dos personagens.
Essa abordagem minimalista permite que a imaginação do espectador preencha as lacunas, tornando o terror muito mais pessoal. O medo reside no que não vemos claramente, mas sentimos intensamente. Presença é uma reinvenção sofisticada e aterradora do gênero de terror sobrenatural. Não é apenas um filme de terror mas um suspense psicológico.
Em Belo Desastre - O Casamento, Travis Maddox (Rebekah, seu marido e seus dois filhos, Chloe e Tyler, se mudam para uma nova casa e logo percebem que não estão sozinhos. Direção: Steven Soderbergh. Estreia nos cinemas brasileiros, 03 de abril de 2025 pela Diamond Filmes do Brasil.
Imagens fornecidas pelas assessorias ou retiradas da internet para divulgação/Biografias usadas são da IMDB.
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Dúvidas, sugestões, parcerias e indicações: contato.parsageeks@gmail.com
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