(Um filme longo e complexo, mas com boas qualidades)
By Jeff Rocha
O Brutalista, novo filme de Brady Corbet, vencedor do Festival de Cinema de Veneza e com 10 indicações ao Oscar, tem quase 4 horas de duração, com um intervalo de 15 minutos. O longa é lindo, porém um tanto cansativo e arrastado. Com Adrien Brody como protagonista, ele interpreta um arquiteto húngaro-judeu que sobrevive ao Holocausto e reconstrói sua vida na América do pós-guerra. O longa retrata sua trajetória, marcada pela transformação do trauma em inspiração e pela batalha entre arte, dinheiro e reconhecimento. Esse estilo valoriza a expressão natural dos elementos estruturais. A relação com esse período histórico enriquece a imagem de Tóth como um arquiteto em sua jornada de superação, contribuindo para a formação de arquiteturas.
As atuações estão muito boas, com destaque para Felicity Jones, indicada ao Oscar 2025 como Melhor Atriz Coadjuvante. Com 10 indicações, o filme é um forte nome para Melhor Filme de 2025.
Ele também serve como uma crítica ao desmoronamento de costumes e tradições, assim como as obras criadas pelo protagonista. O Brutalista é um filme grandioso que merece todas as indicações, mas que dificilmente será revisitado devido às suas quase 4 horas de duração.
Sinopse oficial:
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O filme apresenta o estilo arquitetônico brutalista, que surgiu na Europa após a Segunda Guerra Mundial, caracterizado pelo uso de matérias-primas como concreto e pedra bruta exposta. Isso faz com que sua fotografia seja belíssima, como um livro de arte que destaca a beleza do todo.
O filme de Corbet, escrito em parceria com Mona Fastvold, combina elementos desse movimento artístico, tornando-se uma grande obra rústica. A trilha sonora maravilhosa, orquestrada por acordes de violoncelo, se encaixa perfeitamente nos momentos e no enredo de cada cena e personagem, acrescentando um peso dramático à narrativa. O que me incomoda no filme é o roteiro, que falha ao não explicar algumas coisas e deixar outras no ar; mais de três horas de filme e não ser redondo é frustrante.
O filme de Corbet, escrito em parceria com Mona Fastvold, combina elementos desse movimento artístico, tornando-se uma grande obra rústica. A trilha sonora maravilhosa, orquestrada por acordes de violoncelo, se encaixa perfeitamente nos momentos e no enredo de cada cena e personagem, acrescentando um peso dramático à narrativa. O que me incomoda no filme é o roteiro, que falha ao não explicar algumas coisas e deixar outras no ar; mais de três horas de filme e não ser redondo é frustrante.
Ele também serve como uma crítica ao desmoronamento de costumes e tradições, assim como as obras criadas pelo protagonista. O Brutalista é um filme grandioso que merece todas as indicações, mas que dificilmente será revisitado devido às suas quase 4 horas de duração.
Arquiteto visionário foge da Europa pós-Segunda Guerra e chega aos Estados Unidos para reconstruir sua vida, carreira e casamento. Sozinho em um novo país, ele se estabelece na Pensilvânia, onde um rico e proeminente industrial reconhece seu talento. Direção: Brady Corbet. Estreia nos cinemas brasileiros, 20 de fevereiro de 2025 pela Universal Pictures Brasil.
Imagens fornecidas pelas assessorias ou retiradas da internet para divulgação/Biografias usadas são da IMDB.
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Dúvidas, sugestões, parcerias e indicações: contato.parsageeks@gmail.com
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