(Uma obra de ficção científica movimentada)
By Tomás Allen
Este filme nasce de uma ideia básica original. E quando dizemos “original” queremos fazer referência a que, justamente, é dali que parte toda a trama e, além disso, que esse núcleo inicial tem uma premissa bem diferente (contida em um conto breve de E. C. Tubb). Trata-se de, usando um meio eletrônico, poder recuar no tempo linear até 57 segundos, ver o que vai acontecer e, antecipar-se, podendo modificar situações.
Sinopse oficial:
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Em 57 Segundos há dois gigantes da futura indústria dos laboratórios farmacêuticos enfrentados: Anton Burrell (Morgan Freeman) e Sig Thorenson (Greg Germann) e, no meio, está o jovem Franklin (Josh Hutcherson). Este último procura conseguir uma improvável entrevista com Burrell, que, rodeado de sofisticações, faz uma apresentação de um novo produto da sua empresa - que tem um público fiel, ainda que em um formato comercial bastante duvidoso, até suspeitosamente piramidal. As circunstâncias parecem alinhar-se a favor de Franklin, que, audaciosamente, salva Burrell de um atentado criminal em meio daquela posta em cena.
Mas não param por aí as novidades na vida dele. Um anel que encontrou no cenário pode ser a grande virada: tem o poder de fazer voltar o tempo. Isto é: quem o possui pode ver o que vai acontecer nesse período temporal e modificar os fatos.
Paralelamente, Franklin curte um encontro com Jala, outra jovem que se apaixona por ele de forma imediata. Aproveitando as vantagens que lhe dá o anel, ele consegue muito dinheiro. Por sua vez, Thorenson pesquisa quem é, e procura saber tudo o que é possível sobre a vida do jovem. Acontece, porém, que este indivíduo não apenas criou um fármaco que produz adicção que pode ser mortal - e ele sabia disso - mas, também, foi justamente a causa da morte da irmã de Franklin.
Mas não param por aí as novidades na vida dele. Um anel que encontrou no cenário pode ser a grande virada: tem o poder de fazer voltar o tempo. Isto é: quem o possui pode ver o que vai acontecer nesse período temporal e modificar os fatos.
Paralelamente, Franklin curte um encontro com Jala, outra jovem que se apaixona por ele de forma imediata. Aproveitando as vantagens que lhe dá o anel, ele consegue muito dinheiro. Por sua vez, Thorenson pesquisa quem é, e procura saber tudo o que é possível sobre a vida do jovem. Acontece, porém, que este indivíduo não apenas criou um fármaco que produz adicção que pode ser mortal - e ele sabia disso - mas, também, foi justamente a causa da morte da irmã de Franklin.
Resumindo, Thorenson o convida a se aproximar dele, e Franklin, procurando algum tipo de vingança ou denúncia sobre as consequências do fármaco, aceita esse jogo, desconhecendo as advertências que lhe faz Jala. As diversas alternativas e, em especial, as reviravoltas, muitas vezes ocasionadas pelo uso do anel, podem resultar chamativas ao espectador, mas até um certo ponto, atingido pelo excesso de repetições no uso do recurso dos 57 segundos e certos limites que não convencem - alguns deles, por exemplo, vinculados à morte.
De qualquer maneira, o balanço geral da obra é positivo, para o qual contribui o roteiro elaborado por Rustie Cundieff (também diretor) e Macon Blair com a já mencionada adaptação de ideia do conto breve “Lúcifer”, a sucessão de situações e os diálogos - que, por momentos, resultam excessivos. Também as corretas atuações (dos já citados Hutcherson e Hermann, e outros: Lovie Simone, Bevin Bru, Sammi Rotibi), e, em especial, a de Morgan Freeman, que evidencia sua experiência de cem trabalhos (muitos deles em títulos relevantes), aqui, mais uma vez, sóbria e precisa. Acompanham as imagens muitas músicas, de diferentes compositores e intérpretes.
Outro aspecto positivo são as reflexões que surgem da ideia central e dos percalços que vão acontecendo, vinculadas ao tempo e à vida dos seres humanos. Não faltam elementos relacionados à tecnologia; à dupla poder-dinheiro (com a afirmação de Thorenson sobre o dinheiro, que este “pode comprar a felicidade” - com o qual o espectador poderá concordar ou não -); à importância de algumas emoções (segundo Burrell, amor, cobiça, vingança); aos acidentes (que, também afirma Burrell, produzem a sequência lesões/dor/medicamentos); à saúde (mental, física e espiritual), à morte e ao tempo (que, segundo o próprio filme diz, é fator universal de sincronização). 57 segundos é uma obra de ficção científica, movimentada e que pode produzir interesse no percurso e sobre muitas considerações que apresenta, de diversa natureza.
De qualquer maneira, o balanço geral da obra é positivo, para o qual contribui o roteiro elaborado por Rustie Cundieff (também diretor) e Macon Blair com a já mencionada adaptação de ideia do conto breve “Lúcifer”, a sucessão de situações e os diálogos - que, por momentos, resultam excessivos. Também as corretas atuações (dos já citados Hutcherson e Hermann, e outros: Lovie Simone, Bevin Bru, Sammi Rotibi), e, em especial, a de Morgan Freeman, que evidencia sua experiência de cem trabalhos (muitos deles em títulos relevantes), aqui, mais uma vez, sóbria e precisa. Acompanham as imagens muitas músicas, de diferentes compositores e intérpretes.
Outro aspecto positivo são as reflexões que surgem da ideia central e dos percalços que vão acontecendo, vinculadas ao tempo e à vida dos seres humanos. Não faltam elementos relacionados à tecnologia; à dupla poder-dinheiro (com a afirmação de Thorenson sobre o dinheiro, que este “pode comprar a felicidade” - com o qual o espectador poderá concordar ou não -); à importância de algumas emoções (segundo Burrell, amor, cobiça, vingança); aos acidentes (que, também afirma Burrell, produzem a sequência lesões/dor/medicamentos); à saúde (mental, física e espiritual), à morte e ao tempo (que, segundo o próprio filme diz, é fator universal de sincronização). 57 segundos é uma obra de ficção científica, movimentada e que pode produzir interesse no percurso e sobre muitas considerações que apresenta, de diversa natureza.
Os astros Morgan Freeman e Josh Hutcherson estrelam o longa-metragem 57 Segundos. Com direção de Rusty Cundieff, filme acompanha um blogueiro de tecnologia que descobre um anel que permite viajar 57 segundos no passado. Entre milhões de dólares, carros e mansões, ele decide usar o objeto para se vingar da empresa responsável pela morte de sua irmã. Direção: Rusty Cundieff. Disponível para os assinantes do Adrenalina Pura desde 23 de dezembro de 2024.
Imagens fornecidas pelas assessorias ou retiradas da internet para divulgação/Biografias usadas são da IMDB.
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Dúvidas, sugestões, parcerias e indicações: contato.parsageeks@gmail.com
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