(Comédia pastelão, com romance, drama e muito sexo)
By Jeff Rocha
O filme é uma mistura de Uma Linda Mulher, Show de Vizinha e outros filmes pastelão dos anos 2000. Anora estreou em 2024 na competição pela Palma de Ouro no Festival de Cannes, levando o prêmio. Estrelado por Mikey Madison, de Pânico 5, que é a cereja do bolo deste filme, Anora provavelmente irá aproximar o público jovem do longa. A intrigante garota de programa e dançarina exótica em Brighton Beach, Nova York, Anora, após conhecer um jovem rapaz de uma família russa poderosa em um de seus programas, recebe a proposta de ser sua namorada por uma semana. Ele passa de cliente a namorado, e de namorado a marido, com um casamento realizado em Las Vegas em um curto espaço de tempo. A família do rapaz não aceita o relacionamento e faz de tudo para separar o casal e anular o casamento.
Sinopse oficial:
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O filme do diretor Sean Baker, apresenta quase 2h20 de uma desventura cômica e amorosa entre os personagens.
Na primeira parte do filme, conhecemos a atraente e adorável Ani, como prefere ser chamada, e, do outro lado, Ivan, um jovem milionário que gosta de sexo, dinheiro e videogames. Dois mundos totalmente diferentes. Este é, até agora, o maior filme do diretor.
O roteiro e a direção constroem e apresentam os personagens com clareza. Ele parece uma versão diferente de Uma Linda Mulher, misturada com outros filmes dos anos 2000. O roteiro tem espaço e história para todos os personagens; é extremamente bem escrito e interpretado. Apesar de não se aprofundar muito, com explicações rápidas conseguimos conhecer um pouco de cada personagem e entender seu papel na trama. O interessante é que o filme, digamos, tem dois roteiros: um que começa com o caso amoroso e sensual entre Anora e Ivan, e outro que aborda a fuga e os desdobramentos do destino de Anora.
A primeira parte do filme é super gostosa de assistir e sexy; já a segunda começa divertida, mas se perde ao longo do caminho.
O roteiro e a direção constroem e apresentam os personagens com clareza. Ele parece uma versão diferente de Uma Linda Mulher, misturada com outros filmes dos anos 2000. O roteiro tem espaço e história para todos os personagens; é extremamente bem escrito e interpretado. Apesar de não se aprofundar muito, com explicações rápidas conseguimos conhecer um pouco de cada personagem e entender seu papel na trama. O interessante é que o filme, digamos, tem dois roteiros: um que começa com o caso amoroso e sensual entre Anora e Ivan, e outro que aborda a fuga e os desdobramentos do destino de Anora.
A primeira parte do filme é super gostosa de assistir e sexy; já a segunda começa divertida, mas se perde ao longo do caminho.
A atriz de Pânico, Mikey Madison, estrela como Anora, uma garota que leva a vida trabalhando em um clube de strip-tease. Madison, que não teve muito tempo de tela em um de seus filmes mais populares, aqui entrega uma performance incrível. Este papel poderia ter sido uma ótima oportunidade para explorar ainda mais seu talento e torná-la uma das melhores Ghostfaces. Felizmente, no papel de Anora, podemos ver todo o potencial dela. Com algumas indicações em premiações, Mikey é uma das favoritas ao Oscar por sua atuação.
A fotografia, cinematografia, edição e iluminação foram aspectos excepcionais. Com muitas cenas dentro de boates, a iluminação possui uma qualidade complexa, sendo executada maravilhosamente, o que contribui muito para o cenário e o clima das cenas. Em momentos de tensão e ação, o filme abusa de cortes rápidos para aumentar o drama visual. O oposto também ocorre em momentos melancólicos, que são prolongados. Anora é um bom filme, mas perde força devido à duração maçante de 139 minutos. Quando as coisas deveriam ser emocionantes, elas se tornam repetitivas e entorpecentes.
A fotografia, cinematografia, edição e iluminação foram aspectos excepcionais. Com muitas cenas dentro de boates, a iluminação possui uma qualidade complexa, sendo executada maravilhosamente, o que contribui muito para o cenário e o clima das cenas. Em momentos de tensão e ação, o filme abusa de cortes rápidos para aumentar o drama visual. O oposto também ocorre em momentos melancólicos, que são prolongados. Anora é um bom filme, mas perde força devido à duração maçante de 139 minutos. Quando as coisas deveriam ser emocionantes, elas se tornam repetitivas e entorpecentes.
Anora, uma profissional do sexo do Brooklyn, conhece e se casa com o filho de um oligarca. Assim que a notícia chega à Rússia, seu conto de fadas é ameaçado quando os pais de seu marido partem para Nova York para anular o casamento. Direção: Sean Baker. Estreia nos cinemas brasileiros, 23 de janeiro de 2025 pela Universal Pictures do Brasil.
Imagens fornecidas pelas assessorias ou retiradas da internet para divulgação/Biografias usadas são da IMDB.
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Dúvidas, sugestões, parcerias e indicações: contato.parsageeks@gmail.com
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