(Se você pensa que palavras não machucam, pense de novo)
Pequenas Cartas Obscenas (Wicked Little Letters, 2023), longa-metragem britânico de comédia dramática, distribuído pela Sony Pictures, estreia, oficialmente, nos cinemas brasileiros, no dia 25 de julho de 2024, com classificação indicativa 14 anos e 100 minutos de duração. Emerge como uma joia cintilante no cenário do cinema britânico, trazendo uma mistura refrescante de comédia, drama e mistério baseado em eventos reais. A narrativa, centrada em torno de cartas difamatórias enviadas na pequena cidade de Littlehampton, desdobra-se com certa agilidade para prender a atenção e manter o público interessado do início ao fim. Olivia Colman, como Edith Swan, e Jessie Buckley, interpretando Rose Gooding, entregam atuações incríveis, exibindo uma química que serve como o coração emocional do filme.
Sinopse oficial:
A direção de Thea Sharrock equilibra habilmente os elementos de humor e tensão, enquanto explora as dinâmicas sociais de uma comunidade pequena e suas reações a escândalos. O roteiro de Jonny Sweet tece diálogos afiados com subtextos ricos que revelam as complexidades dos personagens e da época.
O elenco de apoio, incluindo Timothy Spall e Gemma Jones como os pais de Edith, e Anjana Vasan como a Oficial de Polícia Gladys Moss, adiciona uma veracidade profunda a história. Cada personagem é bem desenvolvido, com arcos narrativos que se entrelaçam de maneira satisfatória ao longo do filme. A trilha sonora é outra camada que enriquece a experiência, pontuando os momentos chave com uma precisão que eleva as emoções.
O elenco de apoio, incluindo Timothy Spall e Gemma Jones como os pais de Edith, e Anjana Vasan como a Oficial de Polícia Gladys Moss, adiciona uma veracidade profunda a história. Cada personagem é bem desenvolvido, com arcos narrativos que se entrelaçam de maneira satisfatória ao longo do filme. A trilha sonora é outra camada que enriquece a experiência, pontuando os momentos chave com uma precisão que eleva as emoções.
Visualmente, o longa é uma delícia, com atenção meticulosa aos detalhes históricos que transportam o público para a Littlehampton da década de 1920. O design de produção e os figurinos são impecáveis, criando uma autenticidade que serve como pano de fundo perfeito para a narrativa.
A produção não se esquiva de abordar temas de injustiça social e preconceito, fazendo um comentário astuto sobre a sociedade patriarcal da época. A representação de algumas mulheres, em particular, as mostra como figuras complexas e resilientes que desafiam as expectativas sociais. O filme também retrata a solidariedade feminina, com um grupo de mulheres unindo-se para desvendar a verdade por trás das cartas maliciosas. Pequenas Cartas Obscenas atende a seu propósito, entregando uma história bem construída em meio a um elenco muito bem selecionado. É a prova do talento britânico em criar histórias envolventes que são tanto entretenimento quanto um espelho para a sociedade. É uma adição valiosa ao cinema e uma recomendação fácil.
A produção não se esquiva de abordar temas de injustiça social e preconceito, fazendo um comentário astuto sobre a sociedade patriarcal da época. A representação de algumas mulheres, em particular, as mostra como figuras complexas e resilientes que desafiam as expectativas sociais. O filme também retrata a solidariedade feminina, com um grupo de mulheres unindo-se para desvendar a verdade por trás das cartas maliciosas. Pequenas Cartas Obscenas atende a seu propósito, entregando uma história bem construída em meio a um elenco muito bem selecionado. É a prova do talento britânico em criar histórias envolventes que são tanto entretenimento quanto um espelho para a sociedade. É uma adição valiosa ao cinema e uma recomendação fácil.
Uma cidade litorânea inglesa dos anos 1920 testemunha um escândalo falso e ocasionalmente sinistro nesta comédia de mistério tumultuosa. Baseado em uma história real mais estranha que a ficção, “Pequenas Cartas Obscenas” segue duas vizinhas: a profundamente conservadora Edith Swan (Olivia Colman) e a desordeira imigrante irlandesa Rose Gooding (Jessie Buckley). Quando Edith e outros vizinhos começam a receber cartas maldosas, cheias de palavrões involuntariamente hilários, a desbocada Rose é acusada do crime. As cartas anônimas provocam uma comoção nacional, e um julgamento é iniciado. No entanto, à medida que as mulheres da cidade - lideradas pela policial Gladys Moss (Anjana Vasan) - começam a investigar o crime por conta própria, elas suspeitam que há algo errado, e Rose pode não ser a culpada afinal. Direção: Thea Sharrock. Estreia nos cinemas brasileiros, 25 de julho pela Sony Pictures do Brasil.
Imagens fornecidas pelas assessorias ou retiradas da internet para divulgação/Biografias usadas são da IMDB.
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