(Você pode ser tudo, se acreditar em si)
O filme/documentário "Tudo O Que Você Podia Ser", é uma obra que desafia as convenções narrativas ao entrelaçar documentário e ficção para explorar a vida de quatro amigas trans em Belo Horizonte. A direção de Ricardo Alves Jr. que optou por uma visão mais natural, que permite que as cenas fluam com autenticidade, como se o espectador estivesse sentado à mesa com as personagens, compartilhando de suas conversas íntimas e momentos de descontração. O filme se destaca por sua representação sincera e afetuosa da comunidade trans, uma escolha política afirmativa que se opõe aos estereótipos e preconceitos frequentemente associados a essa comunidade na mídia.
Sinopse oficial:
A câmera, muitas vezes trêmula e errante, simula a perspectiva de um amigo íntimo das protagonistas, criando uma intimidade que transcende a tela. Este estilo documental, combinado com a narrativa ficcional, cria uma experiência imersiva que celebra a identidade e a existência trans sem cair em clichês ou melodrama.
A narrativa se concentra no cotidiano dessas mulheres, abordando temas como amizade, família e os desafios enfrentados pela comunidade trans, mas sempre com um olhar esperançoso e celebratório. As atuações de Aisha Brunno, Bramma Bremmer, Igui Leal e Will Soares são convincentes e carregadas de emoção, transmitindo a complexidade de suas experiências com honestidade.
A narrativa se concentra no cotidiano dessas mulheres, abordando temas como amizade, família e os desafios enfrentados pela comunidade trans, mas sempre com um olhar esperançoso e celebratório. As atuações de Aisha Brunno, Bramma Bremmer, Igui Leal e Will Soares são convincentes e carregadas de emoção, transmitindo a complexidade de suas experiências com honestidade.
No entanto, a obra não está isenta de críticas, pois, em alguns momentos, o roteiro parece forçado, especialmente em cenas que lidam com conflitos mais intensos, como o confronto de uma das personagens com a mãe. Esses momentos contrastam com o resto do filme, que flui de maneira mais orgânica e espontânea. Além disso, a decisão de incluir cenas de confronto transfóbico, embora importante para a narrativa, às vezes parece artificial e desconectada do realismo que permeia o restante do filme. Tudo O Que Você Podia Ser é um filme corajoso e inovador que oferece uma visão íntima e celebratória da vida trans. Com uma mistura de doçura, dor, humor e humanidade, o filme de Ricardo Alves Jr. é uma contribuição significativa para a representação da diversidade na tela grande, e um testemunho poderoso da capacidade do cinema de gerar empatia e compreensão.
Aisha está de partida e atravessa um dia especial na companhia das melhores amigas, Igui, Bramma e Willa. Entre risos e lágrimas, confissões e encontros afetuosos, é hora de celebrar até o limite, quando o nascer do sol se irradia sobre a beleza tocante e sincera dessa amizade. Borrando os limites entre o real e o ficcional, Tudo O Que Você Podia Ser é um retrato autêntico da mais plena liberdade queer. Pelo olhar das personagens, viajamos pela experiência sensível, brilhante, de corpos dissidentes que nos tocam pelo reconhecimento do que nos torna melhores, humanos: o amor, os laços de amizade, a alegria de ser o que se é. Direção: Ricardo Alves Jr. Estreia nos cinemas brasileiros, 20 de junho pela Sessão Vitrine Petrobrás.
Imagens fornecidas pelas assessorias ou retiradas da internet para divulgação/Biografias usadas são da IMDB.
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