(A semente germina e floresce, mas nem sempre gera bons frutos)
A Semente do Mal (Amelia's Children) é um filme que se aventura pelo gênero de terror, uma escolha ousada e relativamente rara no cinema português. Dirigido por Gabriel Abrantes, o filme segue a jornada de Edward, interpretado por Carloto Cotta, em busca de sua família biológica, levando-o a uma vila isolada nas montanhas do norte de Portugal.
Apesar dessas falhas, a atuação de Carloto Cotta é um ponto alto, entregando uma performance que navega entre a vulnerabilidade e o horror com habilidade. A química entre os personagens principais é evidente, mas não é suficiente para sustentar o filme diante de suas deficiências narrativas. A direção de Abrantes, embora competente em criar cenas visualmente atraentes, parece não estar totalmente à vontade no gênero de terror, o que pode ser atribuído à sua experiência anterior predominantemente em comédias. A Semente do Mal é um filme que tenta trazer frescor ao cinema de terror português, mas que acaba tropeçando em sua execução. A fotografia e a premissa intrigante são pontos fortes, mas não são o suficiente para compensar um roteiro problemático e uma direção que não consegue extrair o máximo potencial do gênero.
Sinopse oficial:
A narrativa se desenrola com Edward e sua namorada Riley, vivida por Brigette Lundy-Paine, descobrindo segredos sombrios e uma conexão monstruosa com seu passado. A cinematografia, sob a direção de Vasco Viana, é destacada por sua habilidade em capturar imagens no escuro, um elemento vital para o suspense e atmosfera do filme.
O prólogo do filme é particularmente impressionante, estabelecendo o tom do mistério sem recorrer a diálogos, uma escolha estilística que promete uma experiência cinematográfica imersiva. No entanto, o roteiro apresenta falhas que comprometem a coesão da história. A indefinição sobre como o sobrenatural afeta os protagonistas e as transições confusas entre as perspectivas de Edward e Riley diluem o suspense e deixam o enredo confuso. Além disso, os diálogos em momentos-chave parecem forçados e não contribuem para o desenvolvimento orgânico da trama.
O prólogo do filme é particularmente impressionante, estabelecendo o tom do mistério sem recorrer a diálogos, uma escolha estilística que promete uma experiência cinematográfica imersiva. No entanto, o roteiro apresenta falhas que comprometem a coesão da história. A indefinição sobre como o sobrenatural afeta os protagonistas e as transições confusas entre as perspectivas de Edward e Riley diluem o suspense e deixam o enredo confuso. Além disso, os diálogos em momentos-chave parecem forçados e não contribuem para o desenvolvimento orgânico da trama.
Ao lado de sua namorada (Brigette Lundy-Paine), Edward (Carloto Cotta) decide desvendar os segredos a respeito de sua família biológica, com quem nunca teve contato. No entanto, o que parecia ser uma jornada de descobertas pelo Norte de Portugal rapidamente se transforma em um pesadelo indescritível. Edward logo percebe que os laços que o unem a sua família estão mergulhados em um segredo macabro, capaz de atormentar até mesmo os mais corajosos. Direção: Gabriel Abrantes. Estreia nos cinemas brasileiros, 13 de junho pela Imagem Filmes.
Imagens fornecidas pelas assessorias ou retiradas da internet para divulgação/Biografias usadas são da IMDB.
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