quarta-feira, 20 de julho de 2022

Que coisa horrorosa... Crítica da série de Resident Evil na Netflix

(Como estragar uma das maiores franquias dos games de todos os tempos)


A Netflix tem o poder de estragar grandes franquias nerd, seja com roteiros ruins ou militâncias... usando a desculpa de estar querendo adequar aos “novos tempos” personagens que funcionavam bem de outra forma, e por apenas atingir um pequeno público que não consome muita cultura pop, os flops são gigantescos, vimos na recente animação muito ruim dos Cavaleiros do Zodíaco, sem esquecer o filme do Death Note que é uma das maiores ofensas a uma grande obra (Light gritando histericamente me causam náuseas só de lembrar), isso sem falar nos Mestres do Universo: Salvando Eternia, com uma lacração absurda e uma desconstrução do He-Man inaceitável. Dito isso, ainda tem One Piece e YuYu Hakusho nas mãos da empresa, sem falar no próprio live-action dos Cavaleiros, então, os verdadeiros fãs que dão o retorno financeiro real para esses títulos, preparem os lencinhos, a coisa vai ficar ainda mais feia, infelizmente. Dito isso, vamos a série do Resident Evil, nada mais pode ser dito sobre essa produçao do que... horrorosa, uma das coisas mais desastrosas e nojentas que já fizeram com uma franquia, o negócio é tão ruim que a Netflix teria a obrigação de não cobrar a mensalidade dos assinantes durante uns seis meses após lançar essa "obra" que chamam de série adaptada dos games. Deveriam ter muita, mas muita vergonha por lançarem algo assim, e pior, já está confirmada uma segunda temporada.


Não vou me aprofundar episódio a episódio como faço com outros títulos, porque você com dois ou três capítulos já perdeu o interesse, não se importa com mais ninguém na história e vai assistindo sem a menor atenção mais, pois a série peca em tudo, mas a lacração está presente o tempo todo, somados a um roteiro ruim com efeitos fracos e elenco sem carisma... isso é a real fórmula do fracasso. Basicamente funciona assim, a Umbrella fica na África do Sul, dos personagens conhecidos só existe o Wesker, mesmo assim com mudança de etnia, suas filhas que são as protagonistas, mas as mesmas não são frutos de uma gestação padrão... e gostam de dar embasamento nisso ao invés da trama com zumbis, e tem o vírus que se espalha e por aí vai o caos narrativo, junto daquelas forçadas que conhecemos, dane-se a obra, o que importa é mostrar um monte de visões ideológicas no roteiro, mas que não fazem o menor sentido porque se trata de uma adaptação de um dos maiores games da história que é Resident Evil. É tanta coisa ruim (O plot no final só piora) que não se vale a pena falar mais nada, do que... lamentável. A nota está péssima no Rotten Tomatoes, IMDB e qualquer um com o mínimo de conhecimento do que é uma boa série. Elenco não colabora, nada ajuda, então é inacreditável que tem produtoras que ainda pensam que podem se apropriar de uma marca estabelecida e inventar adequações muitas vezes militantes; ou politicas; e outras burras mesmo... Era só contar o diacho da história do jeito que ela foi conhecida... não é difícil, pode até ter uma ou outra mudança, mas que não tire o sentido de tudo, e pronto, fórmula básica entregue e com chances maiores de sucesso, ou você cria um título do zero, e então conta do jeito que você quiser e não usa algo conhecido para chamar atenção, porque depois o hater vem, já deviam ter aprendido isso.


Tem outra também... infelizmente a marca Resident Evil é um nome que já vem desgastado tem alguns anos. Iniciou sua história com quatro primeiros jogos sensacionais, em paralelo teve o Code Verônica e o Zero que são bons, depois se aventurou em spin-off até voltar para a série regular com os jogos cinco ao oito, sendo apenas o oitavo sendo o mais elogiado (Os últimos games foram mudadas as jogabilidades para primeira pessoa, particularmente acho ruim). Nos cinemas tivemos os seis filmes com a Milla Jovovich, onde os dois primeiros são até bons mesmo com a protagonista sendo um personagem inédito, só que na sequência dos longas inventaram uma bagunça de clones que estragou tudo, dando uma melhorada no sexto e último, o que não quer dizer muito porque estava péssimo, então não fez mais que a obrigação terminar tudo pelo menos decentemente. Tiveram algumas animações  em formato de filmes ou séries durante estes anos... umas boas e outras bem porcas. No final do ano passado foi lançado Resident Evil: Bem Vindos à Raccon City, desastre natural, e porque natural? Ele usou toda ambientação e personagens que conhecemos, mas pecou na caracterização e roteiro, por isso, foi considerado o pior filme de 2021 (Para mim foi Matrix 4) e chegamos a essa “coisa” que a Netflix fez, então quem é fã mesmo está sofrendo, pois não imaginava lá no primeiro Resident Evil no PSOne perto do fim dos anos noventa onde você jogava abrindo portas com loading demorados, rezando para o cd do jogo pirata não dar pau ou perder o save do Memory Card... que um dia iria ficar triste de ver aquele universo nas telonas ou telinhas.

Imagens para divulgação fornecidas por assessorias ou retiradas da internet 
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