O Retorno do Herói (Le Retour du Héros)
1809 na França, após o Capitão Neuville (Jean Dujardin, vencedor do Oscar 2012 como ator pelo O Artista, que também venceu de melhor filme) pedir a mão de Pauline em casamento (Noémie Merlant) ele vai para a guerra e após isso não deu mais notícias, assim então, Elisabeth (Mélanie Laurent) começa a escrever cartas em seu nome e criando uma história fantasiosa para que a irmã não sofresse com o sumiço do seu pretendente, anos se passaram e Neuville dado como morto volta e totalmente diferente do que ele era, aliás mostrando sua verdadeira personalidade, agora Elisabeth vai ter que lidar com o cara e ele mesmo irá se aproveitar do fato que ela o tornou um herói para a cidade em suas histórias para iludir a irmã, comédia francesa dirigida por Laurent Tirard e com distribuição nacional pela Mares Filmes.
Comédia de tiradas rápidas em muitos momentos lembrava O Grande Hotel Budapeste, ao longo que a história vai se desenvolvendo, o personagem de Dujardin tem uma virada bem interessante, mudando conceitos do que deveria ser padrão de um homem honrado para aquela época, além disso a interação com Elisabeth no maior estilo gato e rato é bem legal, tudo feito de forma dinâmica e até bem acelerado para um filme francês, outra coisa que chama a atenção é a forma que transformam a então noiva do protagonista que sai de aparentemente prendada a malíciosa e o jeito nada convencional da moça é uma forma bem elaborada de como modificar um personagem, ao longo da trama vamos tendo Neuville contra Elisabeth, cada um se aproveitando ou se protegendo do que a própria co-protagonista causa no início do longa e funciona como o plot do filme, comédia leve e tranquila de assistir que surpreende até a parte final quando da uma derrapada desnecessária.
As atitudes do "casal" de rivais são coesas até o quarto final, quando estranhamente o roteiro desconstrói tudo que tinha montado para os dois até então, principalmente no caso da Elisabeth, quando ela o odiava muito a ponto de aprontar todas para acabar com o cara, do nada, do nada mesmo... ela vira a chave, foi muito esquisito, então a história volta para o rumo e tinha a chance mesmo com essa derrapada de finalizar certo, só que a trama se estende a mais umas duas, três cenas, sendo agora a vez do personagem de Dujardin ser meio contra o que ele foi o longa-metragem todo, apesar que ainda nem foi tão grave quando a mudança repentina de Elisabeth. Senão fosse por isso o filme beiraria o impecável, mesmo assim é uma bela experiência de comédia que se você não se importar com essa mudança do final vai gostar muito, fora que fotografia, ambientação e figurino estão muito bons, eu gostei e iria gostar mais ainda se pelo menos não tivessem virado a chave da Elisabeth ou estendido as atitudes de Neuville quando claramente a história poderia ter se encerrado minutos antes, a falta de inovar até o final e querer ficar na zona de conforto ficou um pouco incoerente, mesmo assim um bom filme.
Comédia de tiradas rápidas em muitos momentos lembrava O Grande Hotel Budapeste, ao longo que a história vai se desenvolvendo, o personagem de Dujardin tem uma virada bem interessante, mudando conceitos do que deveria ser padrão de um homem honrado para aquela época, além disso a interação com Elisabeth no maior estilo gato e rato é bem legal, tudo feito de forma dinâmica e até bem acelerado para um filme francês, outra coisa que chama a atenção é a forma que transformam a então noiva do protagonista que sai de aparentemente prendada a malíciosa e o jeito nada convencional da moça é uma forma bem elaborada de como modificar um personagem, ao longo da trama vamos tendo Neuville contra Elisabeth, cada um se aproveitando ou se protegendo do que a própria co-protagonista causa no início do longa e funciona como o plot do filme, comédia leve e tranquila de assistir que surpreende até a parte final quando da uma derrapada desnecessária.
As atitudes do "casal" de rivais são coesas até o quarto final, quando estranhamente o roteiro desconstrói tudo que tinha montado para os dois até então, principalmente no caso da Elisabeth, quando ela o odiava muito a ponto de aprontar todas para acabar com o cara, do nada, do nada mesmo... ela vira a chave, foi muito esquisito, então a história volta para o rumo e tinha a chance mesmo com essa derrapada de finalizar certo, só que a trama se estende a mais umas duas, três cenas, sendo agora a vez do personagem de Dujardin ser meio contra o que ele foi o longa-metragem todo, apesar que ainda nem foi tão grave quando a mudança repentina de Elisabeth. Senão fosse por isso o filme beiraria o impecável, mesmo assim é uma bela experiência de comédia que se você não se importar com essa mudança do final vai gostar muito, fora que fotografia, ambientação e figurino estão muito bons, eu gostei e iria gostar mais ainda se pelo menos não tivessem virado a chave da Elisabeth ou estendido as atitudes de Neuville quando claramente a história poderia ter se encerrado minutos antes, a falta de inovar até o final e querer ficar na zona de conforto ficou um pouco incoerente, mesmo assim um bom filme.
(Filme nota 3/5)
Visto em Cabine de Imprensa
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